O competente
jornalista e blogueiro, Claudio Nunes, postou no seu blog, vinculado pelo Portal Infonet, no dia 25/09/2012 uma
representação dos professores do IFS ao candidato a vice-prefeito, José Carlos
Machado, junto ao Ministério Público Federal de Sergipe
A questão divulgada
pelo blog foi uma representação encaminhada ao MPF/SE por alguns professores do
IFS (antiga Escola Técnica). O candidato a vice-prefeito, José Carlos Machado,
foi convidado pelo reitor do Instituto Federal de Sergipe para assumir um cargo
no gabinete do reitor, uma ação totalmente legal e dentro do regimento interno
do IFS. O convite foi feito devido ao fato de Machado ser um ex-deputado
federal e conhecedor dos trâmites para aquisição de emendas que vão viabilizar
a melhora no ensino dos alunos do IFS.
O candidato a
vice-prefeito, José Carlos Machado, viajou para Brasília com o reitor e
realizou visita a todos os parlamentares Sergipanos e aos membros da comissão
de orçamento da Câmara na busca de recursos para o IFS e visando uma melhor
educação para as futuras gerações.
Representação ao
MPF
O
site do MPF coloca a seguinte explicação para representação: ´´Qualquer pessoa, autoridade
pública, entidade privada, entidade de classe, associações civis ou órgãos da
administração pública pode noticiar ao MPF as irregularidades de que
tenha conhecimento e pedir providências. Essas notícias de irregularidades
(chamadas de “denúncias” pelos leigos) recebem o nome de representação``. Ou seja, a representação nada mais é que uma
notícia dada ao MPF sobre uma suposta irregularidade.
O MPF, após receber a representação, vai analisar
a situação e, se constatar que houve, de fato, alguma irregularidade vai
oferecer uma denúncia ao judiciário que vai julgar o caso. Não podemos julgar
uma pessoa apenas por existir uma representação, mesmo que já tivesse oferecido
a denúncia não poderíamos condenar ninguém. O direito penal pode ser usado,
nesse caso, para citarmos o famoso principio da presunção de inocência, ou
seja, ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
A imprensa brasileira
deve tomar muito cuidado ao divulgar um fato ou uma opinião, pois, conhecemos
diversos casos de pessoas que foram julgadas e condenadas pela imprensa e
depois inocentadas pela justiça, mas o fato social já foi criado e a imagem
comprometida.
Denuncia
Uma outra turma de
professores, do IFS, também denunciam que um determinado integrante do PT e
possuidor de cargo legislativo recebeu provimentos como professor do IFS quando
deveria ter requisitado uma licencia, após a investidura no novo cargo.
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